En 2022, l’Organisation mondiale de la santé (OMS) a publié les Lignes directrices unifiées sur la prévention, le diagnostic, le traitement et les soins du VIH, des hépatites virales et des IST pour les populations clés. Ces directives sont destinées à orienter les politiques de santé publique destinées à combattre le VIH, les hépatites virales et les infections sexuellement transmissibles (IST) chez les populations clés, dans le respect de leurs droits.
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La « protection sociale » désigne les mesures destinées à prévenir les situations qui affectent négativement le bien-être des personnes et à permettre aux individus d’y être moins vulnérables et d’y faire face, ainsi que les mesures qui favorisent la stabilité économique et sociale. Les travailleurSEs du sexe sont souvent considéréEs à tort comme des « victimes » de la traite humaine et de l'exploitation qui doivent être protégéEs.
La stratégie du Fonds mondial pour la période 2023-2028 se présente sous la forme d’un document de 70 pages qui guidera les démarches, les décisions et les investissements du Fonds mondial pendant les six prochaines années. Il est important car il décrit les activités du Fonds mondial et la manière dont elles seront menées.
La transformation numérique de la société est un phénomène en constante évolution, accéléré par l’utilisation croissante des technologies de l’information et de la communication (TIC) au cours de la dernière décennie.
La transformation numérique de la société est un phénomène en constante évolution, accéléré par l’utilisation croissante des technologies de l’information et de la communication (TIC) au cours de la dernière décennie. Les travailleurSEs du sexe sont souvent parmi les premierÈREs à adopter les technologies numériques, en vue d’une part de renforcer leur sécurité lorsqu’elles/ils exercent leur activité dans des contextes de plus en plus criminalisés et, stigmatisés et, d’autre part, de protéger leur vie privée.
Este trabalho é um relato da experiência vivenciada, juntamente às mulheres trabalhadoras do sexo de duas casas noturnas de São Carlos, durante a realização de uma atividade de extensão. Nessa atividade de extensão procurei discutir questões ligadas aos direitos humanos, aos direitos da mulher e questões de gênero. No primeiro item desse relatório Repensando o papel feminino, apresento o referencial teórico que utilizei para estudar a temática dos direitos humanos e das relações de gênero e para dar sustentação ao planejamento das atividades realizadas durante os encontros.
Em 1998, no Departamento de Metodologia de Ensino da Universidade Federal de São Carlos, um projeto com o título genérico de “Prevenção e Saúde” retomava um trabalho realizado em 1991 junto à profissionais do sexo de uma casa noturna de São Carlos. Comemoramos, neste ano de 2003, 5 anos de atividades. Como coordenadora do projeto e do grupo, retomo aqui, de forma bastante resumida, a história desse grupo, os resultados alcançados e os desafios que a ele se colocam.
As mulheres profissionais do sexo (mps), usualmente denominadas como prostitutas, têm ocupado um lugar marginal e de destaque ao longo da história da humanidade (Roberts, 1998). Na história da prostituição, o que se vê é um ininterrupto esforço, bem sucedido, de controle e ao mesmo tempo exploração da prostituição, ora por parte do Estado, ora por parte da Igreja, ou ambos (Roberts, 1998). Ao colocá-las à margem e, sempre que possível, segregar as mps através de confinamento em casas, a intenção expressa pelos que assim agiam, era de colaborar para a proteção da família. Até recentemente, a maior parte dos programas de intervenção em saúde tratou as profissionais do sexo como potenciais vetores de doenças, especialmente da Aids, com ameaça à saúde dos homens e à segurança da família (MUSA, 2000). Este enfoque foi se deslocando e, atualmente, pelo menos em alguns programas, ele se volta para os riscos à que estão expostas essas mulheres, entre outros, os ocasionados por aqueles clientes que recusam o uso da camisinha, muitas vezes por meio de atitudes violentas.
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