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Este documento é uma versão traduzida autorizada e não-oficial do documento Community Guide: Shrinking Spaces and Silencing Voices produzido pela Global Network of Sex Work Projects (NSWP). A tradução é de responsabilidade da Agência Piaget para o Desenvolvimento no âmbito do projeto POWER - Promote Sex Workers’ Rights, a qual assume a responsabilidade pelo conteúdo aqui produzido. 

Você pode baixar este Guia da comunidade acima.

O Guia Inteligente para profissionais do sexo: Políticas internacionais de afirmação dos direitos relacionados ao trabalho sexual é uma versão para a língua portuguesa do documento Smart Guide: Rights-Affirming International Policies Relating to Sex Work produzido pela NSWP.

Este recurso é uma tradução comunitária da The Smart Sex Worker’s Guide to SWIT. Você pode acessar este recurso acima ou no site da EANNASO.

Em 1998, no Departamento de Metodologia de Ensino da Universidade Federal de São Carlos, um projeto com o título genérico de “Prevenção e Saúde” retomava um trabalho realizado em 1991 junto à profissionais do sexo de uma casa noturna de São Carlos. Comemoramos, neste ano de 2003, 5 anos de atividades. Como coordenadora do projeto e do grupo, retomo aqui, de forma bastante resumida, a história desse grupo, os resultados alcançados e os desafios que a ele se colocam.

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As mulheres profissionais do sexo (mps), usualmente denominadas como prostitutas, têm ocupado um lugar marginal e de destaque ao longo da história da humanidade (Roberts, 1998). Na história da prostituição, o que se vê é um ininterrupto esforço, bem sucedido, de controle e ao mesmo tempo exploração da prostituição, ora por parte do Estado, ora por parte da Igreja, ou ambos (Roberts, 1998). Ao colocá-las à margem e, sempre que possível, segregar as mps através de confinamento em casas, a intenção expressa pelos que assim agiam, era de colaborar para a proteção da família. Até recentemente, a maior parte dos programas de intervenção em saúde tratou as profissionais do sexo como potenciais vetores de doenças, especialmente da Aids, com ameaça à saúde dos homens e à segurança da família (MUSA, 2000). Este enfoque foi se deslocando e, atualmente, pelo menos em alguns programas, ele se volta para os riscos à que estão expostas essas mulheres, entre outros, os ocasionados por aqueles clientes que recusam o uso da camisinha, muitas vezes por meio de atitudes violentas.

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